A Câmara dos Deputados ratificou, com 277 votos a favor, a prisão em flagrante e sem possibilidade de fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido em 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contrários à prisão e 28 abstenções.
A bancada paraibana votou dividida. Contra a manutenção da prisão votaram: Cabo Gilberto e Wellington Roberto. A favor da prisão votaram: Gervásio Maia, Luiz Couto, Aguinaldo Ribeiro, Mersinho Lucena e Raniery Paulino. Romero Rodrigues se absteve. Estiveram ausentes: Ruy Carneiro, Damião Feliciano, Hugo Motta e Murilo Galdino.
A prisão do deputado foi ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito, e foi respaldada pela 1ª Turma do STF.
O Plenário seguiu o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), elaborado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a permanência da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça envolvendo organização criminosa.
Com informações da Agência Câmara de Notícias