O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou preocupação com as suspeitas de que militares e um policial federal tenham planejado um golpe de Estado, incluindo atentados contra a vida de autoridades brasileiras. A declaração foi feita em nota oficial divulgada nesta terça-feira (19), após uma operação da Polícia Federal que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal, investigados por conspirarem contra a democracia após as eleições presidenciais de 2022.

Entre os detidos estão o general de brigada da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira, além do policial federal Wladimir Matos Soares. De acordo com a investigação, o grupo teria planejado o assassinato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antes da posse presidencial.

Na nota oficial, Pacheco afirmou:

“Extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira. O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo. Não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja. Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei.”

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