Jefferson Rudy/Agência Senado

A recente pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira (21), mostrou mais uma vez a curva em queda na aprovação do governo do presidente Lula. Segundo os dados, 35% dos brasileiros consideram o governo como bom ou ótimo, enquanto 33% o classificam como ruim ou péssimo, com 30% avaliando como regular. Esse equilíbrio entre aprovação e reprovação é inédito na série histórica do Datafolha, com uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Comparado à pesquisa anterior, realizada em 7 de dezembro, onde a taxa de aprovação estava em 38%, enquanto a de reprovação era de 30%, essa nova trajetória parece apontar para uma variação desfavorável ao governo. Contudo, a margem de erro impede uma afirmação categórica sobre esse declínio.

Os dados coletados pelo Datafolha resultaram de 2.002 entrevistas presenciais em 147 municípios do Brasil, nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro foi estipulada em dois pontos percentuais para mais ou para menos. Essa queda na aprovação, aliada aos resultados semelhantes de um levantamento da Quaest divulgado no início do mesmo mês, demonstra uma possível deterioração na imagem do governo Lula.

Diante desse cenário, é urgente que o governo Lula responda de forma ágil e eficaz aos problemas enfrentados pelo país, evitando a polarização com seu antecessor e focando na construção de um Projeto de Estado sólido e inclusivo. Em vez de apenas reagir às crises, é essencial que o governo adote uma abordagem proativa, promovendo políticas públicas consistentes e investindo em áreas fundamentais.

Além disso, é imprescindível uma comunicação mais eficiente das ações do governo, garantindo transparência e engajamento com a população. A possível piora na imagem do governo, já identificada pelo presidente, requer uma resposta imediata e consistente por parte de sua equipe ministerial.

Em suma, a queda na aprovação do governo Lula demanda uma reação rápida e uma reorientação estratégica, visando à construção de um Brasil melhor para todos os seus cidadãos.

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